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O desembarque de wearable devices, ou dispositivos vestíveis, deve crescer 173,3% em 2015, passando da marca de 26,4 milhões de unidades de 2014 para 72,1 milhões, de acordo com projeção do Gartner. A expectativa é atingir 155,7 milhões de unidades em 2019. O aumento do número de vestíveis surge como alerta para os CIOs, uma vez que os aparelhos podem ser novos vetores de ameaças virtuais e golpes.
 
A consultoria considera os vestíveis inteligentes e os básicos, estes, que só rodam apps próprios. Entre os produtos, há as roupas e aqueles para os pulsos, olhos, orelhas, entre outros. O segmento está aquecido pelo lançamento do Apple Watch, que ajudou a impulsionar a demanda por produtos básicos neste ano, em especial aqueles que custam até US$ 100, de acordo com a consultoria. Neste ano, devem ser desembarcados 39 milhões de vestíveis básicos e 33,1 milhões de inteligentes. Estima-se que a proporção inverta e, em 2019, sejam 66,3 milhões e 89,4 milhões, respectivamente.
 
Questões de segurança
 
Um estudo da HP Fortify, publicado em julho de 2015, revelou falhas de segurança em todos os dez relógios inteligentes analisados. Os problemas incluíram: autenticação insuficiente, que permite a um invasor ganhar acesso ao dispositivo com senha fraca; ausência de criptografia de dados eficiente e atualizada; interface insegura, que expõe a conta de usuários cadastrados; coleta de dados pessoais e de saúde, como identidade e peso, que podem causar questionamentos quanto à privacidade do usuário. Ele está disponível para baixar na íntegra, em inglês.
 
O estudo alerta que os relógios podem, em alguma medida, substituir os smartphones e se tornar cada vez mais presente na vida dos usuários. Ele conclui que os riscos vão além do dispositivo, devido à conectividade constante dos aparelhos no paradigma Internet das Coisas.
 
Vestíveis na empresa
 
A presença dos vestíveis na empresa já leva especialistas a sugerir uma transição do Bring Your Own Device (Byod, ou traga seu próprio dispositivo, da sigla em inglês) para o Wear Your Own Device (Wyod, ou use seu próprio dispositivo).
 
Analistas acreditam que o novo paradigma deve trazer para o CIO os mesmos desafios que o Byod, e que é essencial elaborar uma estratégia de gestão de dispositivos móveis alinhada à política de informação e a um plano de conscientização. “Quando chegar a hora, o CIO deve liberar o uso dentro do possível e do que já é conhecido”, explica o especialista em gestão de TI e consultor Anderson Figueiredo.
 
Fonte: IT Fórum

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