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No terceiro trimestre de 2015, foram registrados 36,3 milhões de ataques de phishing a computadores de usuários, de acordo com um monitoramento realizado pela Kaspersky Lab e divulgado nessa segunda-feira (16/11). Esse montante é 6 milhões de vezes maior que o registrado no trimestre anterior. 
 
O país com o maior número de usuários atingidos por esse tipo de ataque continua sendo o Brasil, com 21,7% do total. No terceiro trimestre de 2015, a proporção de usuários atingidos por ataques do gênero era 11,33% maior, ou seja, o Brasil voltou para o mesmo patamar do registrado no primeiro trimestre.
 
Ainda de acordo com o levantamento, o percentual de ataques contra usuários no Japão e na China também cresceram consideravelmente, 10,9% e 7,85%, respectivamente - o que fez com que esses países figurassem na segunda e terceira posição do ranking, com 16,86% e 15,08% do total de usuários globais atingidos por phishing. 
 
Também aparecem no ranking o Vietnã (14,5%), Bangladesh (13,32%), Nigéria (13,05%), Rússia (12,91%), Casaquistão (12,85%), Índia (12,44%), Colômbia (12,25%).
 
No terceiro trimestre do ano, os sites mais visados para ataques phishing eram portais com acesso globai, responsável por 30,93% dos ataques. Seguido por redes sociais, com 21.44% do total - número 6,69% maior - e sites de bancos (18,07%). A categoria de games on-line dobrou o número de ataques, e resultou em 4,02%.
 
A proporção de ataques phishing em organizações na categoria Armazenamento de Dados na Nuvem aumentou 0,26 pontos percentuais, chegando a 1,06%. Isso se deve especialmente ao aumento da adoção do armazenamento em nuvem por parte de usuários, o que chama cada vez mais a atenção dos cibercriminosos. As informações roubadas são usadas para chantagem, vendidas na internet a terceiros ou usadas em ataques direcionados.
 
Este tipo de phishing é frequentemente distribuído por meio de mensagens via e-mail ou redes sociais, as quais convidam os usuários a baixar um documento supostamente enviado para um serviço de nuvem popular. As mensagens podem chegar a partir de uma conta comprometida ou, no caso de e-mail, em nome de um administrador de serviços de nuvem.
 
O estudo também aponta para o aumento no número de spam global, responsável por 54,2% do tráfego de e-mails. Os países que mais produzem esse tipo de mensagem são Estados Unidos, Vietnã e China. O Brasil aparece como sendo responsável por 2,8% do total de spam global.
 

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